Alfama - 24 de Junho de 2011


Ontem fui jantar com uns amigos a Alfama!
N.B.: As festas dos Santos Populares de Lisboa decorrem durante o mês de Junho, embora muitos lisboetas ignorem esse facto.
O objectivo principal era saber se a Sra. Fonte estava viva (os indícios de que algo sucedera estavam lá; ou isso, ou o "Janela Indiscreta" pôs-me coisas na cabeça). Chegámos atrasados, mesmo apesar de o mais jovem do grupo ter conseguido correr o suficiente para apanhar (e fazer esperar pelos mais idosos) o transbordo.

Chegámos à Sé e 5 minutos depois (apesar de ter chegado com mais de uma hora de atraso) o R. exclamou Assim já é abusar.


A comida estava fantástica e o entrecosto veio especialmente para a nossa mesa. Os copos plásticos com vestígios de uma lavagem pouco elaborada foram reclamados mas de nada serviu. Será que o álcool da sangria também desinfecta?
A barraquinha onde comemos era gerida pelo Sr. Bigodaça, que, de quando em quando, foi implacável para com os restantes elementos de equipa. O aproveitamento do espaço foi feito ao milímetro, todos os pedaços de escada serviam para mais uma mesa.


Lá em baixo o bailarico estava animado. Esta é mesmo a altura ideal para aproveitar os Santos.
Para quem não quer saber "quem é o pai da criança", há tascas com fado ao vivo e ambiente de garraiada.

O pagamento foi feito através de uma máquina de multibanco que, à primeira vista, pelo menos de alguns, se assemelhava imenso a uma vulgar máquina de calcular.


A conversa foi bastante agradável! Foi desde profissões eucarísticas a pensões estrelas pagas à hora e italianos quarentões que ainda vivem na casa da mãe. Eu não levei a máquina fotográfica e tive de usar o telemóvel (não é smart, é só phone).

Adorei e só tenho pena que a Ajuda não tenha tido verbas para fazer estas festas de bairro que dão vida a Lisboa!

Apanhei um táxi para casa e, ou eu tenho imenso azar, ou os taxistas lisboetas são péssimos condutores que arriscam a vida de terceiros para conseguirem mais uma bandeirada. Deveria existir alguma forma de nos defendermos enquanto peões. Ils sont fous ces taxistas!

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