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A Lua de Maria Sem - 14 de Abril de 2011


Fomos ver a peça "A Lua de Maria Sem" ao Teatro São Luiz (houve uma pequena confusão entre o São Luiz e o São Carlos, mas rapidamente foi esclarecida). Não conhecia este teatro, é um espaço fenomenal!

O fim de tarde começou com um transbordo de autocarro até ao Rossio para jantarmos um belo frango da guia (ou pinto, como lhe quiserem chamar).



No caminho para o teatro, passámos por uma loja que já conhecíamos. Fico sempre maravilhada com as bonecas.


A peça começou um pouco atrasada e, devido a ser a estreia em Lisboa, estava cheia de personagens públicas e fotógrafos que nos feriam os olhos com o poder do flash.

A "Lua de Maria Sem" é uma peça onde Maria fala da paixão e do sofrimento da sua vida, com a sabedoria de quem com isso também aprendeu. É com orgulho que exprime tudo o que viveu, até as desilusões, por simplesmente as ter vivido e porque as coisas valem a pena ser vividas.

Maria Sem, uma mulher e 2 expressões. A palavra cantada por Manuela Azevedo e a palavra dita por Maria João Luís.  Duas vozes belas, fortes e inconfundíveis.  A peça vale por isso mesmo (pelas vozes), porque o ritmo constante de troca entre cantar/dizer poesia torna-se monótono.



Ah! Já me esquecia, os bilhetes foram surpresa até me deitar em cima deles!
Sentada e perto do palco, tratam-me muito bem!

Rei Édipo - 19 de Março de 2010



Escrita por Sófocles por volta de 427 a.C., Rei Édipo foi considerada por Aristóteles o mais perfeito exemplo de tragédia.
No mito de Édipo, confrontamo-nos com as nossas perguntas sobre a identidade do poder, a ascensão e queda dos vitoriosos, a incerteza da vida, a relação entre o público e o privado, o desígnio do destino em oposição ao livre arbítrio.
Jorge Silva Melo apresenta uma nova versão desta tragédia que é uma das peças mais adaptadas e interpretadas em todo o mundo.

A peste atinge a cidade. E o Rei Édipo quer saber porquê. Juntam-se as gentes à porta do palácio. E o Rei vem ter com a multidão e diz:
"Nas ruas,
há gemidos, cantos fúnebres, lamentos.
Mas chora o quê a nossa cidade?
Que esperais?"


De pergunta em pergunta, de resposta em resposta, os enigmas vão caindo. Édipo quer saber. Quer saber que maldição paira sobre a sua cidade, quer saber quem é. Vai descobrir uma verdade tremenda. Esta é a tragédia do saber.


Ficha Técnica:
a partir de Sófocles
cenografia e figurinos Rita Lopes Alves
luz Pedro Domingos
música original Pedro Carneiro
espacialização e assistência musical André Sier
acompanhamento dramatúrgico José Pedro Serra
versão e encenação Jorge Silva Melo

com Diogo Infante, Lia Gama, Virgílio Castelo, António Simão, Cândido Ferreira, José Neves, António Banha, Pedro Gil, Américo Silva, André Patrício, Bernardo Almeida, Daniel Pinto, David Pereira Bastos, Elmano Sancho, Estêvão Antunes, Hugo Bettencourt, Hugo Samora, João Meireles, João Miguel Rodrigues, João Delgado, Joaquim Pedro, John Romão, Manuel Sá Pessoa, Miguel Telmo, Miguel Aguiar, Pedro Lamas, Pedro Luzindro, Pedro Cardoso, Pedro Mendes, Ricardo Batista, Ruben Tiago, Tiago Matias, Tiago Mateus, as crianças Beatriz Lourenço e Neuza Campos | Beatriz Monteiro e Margarida Correia | Inês Antunes e Inês Constantino e os músicos Ângela Carneiro, David Silva, Marco Fernandes (uff, acho que, tal como o desemprego entre os actores, terminei...)


A peça está no Teatro Nacional D. Maria II até ao dia 28 de Março. Recomendo!!

A deslocação até ao teatro foi diferente (dei descanso ao carro que já me levou a muitos locais maravilhosos) e desta vez fui até à praça do Rossio de Eléctrico 15. Adoro porque à noite são dos antigos e é bom ver que têm tanta procura, mas deveriam haver mais para não termos de fazer a viagem 'esmagados'.
O cálculo do tempo do percurso é que não correu muito bem...

A noite acabou com duas caipirinhas na rua do 'Rua' (e não no último acto, como seria espectável).

Algumas Imagens:




Teatro-Estúdio Mário Viegas - 2 de Dezembro de 2009


"As Obras Completas de William Shakespeare em 97 minutos" estrearam em 1996 e têm tido uma carreira de sucesso. A peça está em cena no Teatro-Estúdio Mário Viegas (em Lisboa) até ao fim deste mês.

Eu fui ontem e posso dizer-vos que foi hilariante!

Este texto de Adam Long, Daniel Singer e Jess Borgeson é representado com uma energia contagiante.

Toda a obra dramatúrgica de William Shakespeare em 97 minutos: as tragédias, a(s) comédia(s), as peças históricas e até os sonetos (embora não me tenham chegado à mão).

Eu estava onde pertencia, no grupo do "povo ordinário", o restante público estava nas filas da frente, pertencente aos "bem vestidos de Telheiras" e às "tias que vivem no chiado e que percorrem 500m de Grand Cherokee para ir ao Teatro". Fiquei a saber que há uma vontade dos actores em levar a peça a muitas terrinhas (não desesperem, alenquerenses*)

Recomendo a peça a pessoas de todas as idades (M12) e de todas as cores de cabelo!

* tive de procurar o gentílico no google.

Links:
Blog - As Obras Completas de William Shakespeare em 97 minutos
As Obras Completas de William Shakespeare em 97 minutos
As Obras Completas de Shakespeare - ebook (texto no original)

Caveman - 2 de Outubro de 2009



Olá a todos os meus visitantes,
Na sexta-feira, após um delicioso jantar no 'Nagoya' em Telheiras (está prometido mostrarem-me algo interessante nesta zona, sem ser o eixo Norte-Sul e a 2ª Circular), fui ao Teatro Armando Cortez na Casa do Artista, ver o 'Caveman'.
Um monólogo interpretado pelo Jorge Mourato, onde (com humor) me ensinaram algumas das diferenças entre homens e mulheres.
Uma peça muito divertida que aconselho a assistirem (com alguém do sexo oposto).