Vila Real de Santo António - 10 de Dezembro de 2011

Na noite anterior tinhamos jantado cá e, pelo pouco que visitámos, achámos a cidade linda. Tão perto de onde estávamos e tão diferente! 

O Algarve tem disto, grandes contrastes. Sem dúvida que esta cidade, onde o turismo ainda não destruiu a simplicidade e a essência do lugar, me agrada muitíssimo mais por isso mesmo! Não resistimos e antes de passarmos a fronteira decidimos parar para a conhecer melhor.

Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal,  foi o homem responsável pela criação da cidade. Os edifícios foram construídos da mesma forma que os da Baixa Lisboeta, à base de peças pré-fabricadas que depois eram aplicadas no local, tornando a construção mais uniforme e célere.

A cidade desenvolvia-se numa malha urbana ortogonal perfeita, centrada na Praça Marquês de Pombal. Uma grande marginal percorria as várias centenas de metros que separavam o aglomerado urbano do rio Guadiana.

A nossa visita coincidiu com o dia de feira de antiguidades.

 

A praça central da cidade, tinha animação de Natal. Carroceis, rampas para escorregar com tapetes, comboios para os mais pequenos (e não só), coro infantil, bancas a vender artigos de Natal e produtos regionais. 

E estava cheia de gente, o que eu adoro! Crianças e pais divertidos, famílias a passear, turistas nas compras, esplanadas cheias... e estávamos nós numa dessas esplanadas quando vimos uma cara muito parecida com alguém que conhecíamos. Pensámos, não... não deve ser... Mais tarde percebemos que era mesmo, quando encontrámos o marido num dos bancos da praça. Small World!

Adorámos Santo António dos Cavaleiros, desculpem Vila Real de Santo António!!

Daqui, partimos para Sevilha, uns a conduzir, outras a ronhar (mas não atravessámos de barco).

Até breve!!

N.B: Atenção que os telemóveis mais astutos (fajutos?) conseguem roaming de uma operadora espanhola, ainda em Portugal.

Monte Gordo - 8 e 9 de Dezembro de 2011

Saímos de Moura em direcção a Beja. Queríamos aproveitar para almoçar e conhecer a cidade mas tivemos uma grande desilusão, a cidade não é nada bonita (ou então não estivemos nos sítios certos).

Fizemos uma paragem no cerrinho das Neves onde se contempla o Castelo de Mértola

Ao fim da tarde chegámos a Monte Gordo, o Hotel era muito bom (o melhor até agora) e a vista do quarto excelente.

O aniversário foi comemorado com uma festa cheia de guloseimas que comprámos no supermercado.
Champomi, porque não podemos beber espumante.

E o presente! Fantástico, maravilhoso! Uma LC-A +

No dia seguinte tomámos um excelente pequeno-almoço e fomos passear até à praia.

Claro que tinhamos de experimentar a nova aquisição. E experimentámos com o novo rolo.

Aqui estão elas:

#1

 #2

 #3

Questionámos a funcionária do posto de turismo por pontos de interesse. "Monte Gordo não tem pontos de interesse. Tem praia.", foi a resposta que nos deu.

Tem praia e nada mais porque tudo o resto são prédios e mais prédios. Nem jardins, nem nada de interesse. O pequeno pedaço de relva deste sítio é perto do casino e cabe nesta fotografia.

Como era perto da praia e parecia agradável, resolvemos ir almoçar ao Restaurante O Cruzeiro.

Como é que conseguem manter um negócio se não existe ninguém? O restaurante estava vazio.

Mas a comida era deliciosa.

Ao fim do dia retomámos ao Hotel e ainda tivemos direito a bailarico. Desta vez não dançámos.

Algumas imagens:

Armação de Pêra - 22 de Julho de 2010

Olá a todos os meus amigos!
Por estes dias (tal como fiz no ano passado) fui até ao Algarve visitar uns amigos, mais concretamente até Armação de Pêra.
Estes eram dias muito esperados. Depois de mudanças e mais mudanças, limpezas, compras e muitos afazeres domésticos, precisava de descansar um pouco e voltar com energia e motivação para continuar a fazer com que aquele lugar "com muita saúde" esteja cada vez mais personalizado e com as coisas que necessito.

Para grande surpresa de todos, a minha amiga Holga 120 CFN regressou para me fazer companhia e voltou a fotografar com a sua lente de plástico.



E depois de algum tempo à espera para revelar o rolo e digitalizar o filme, aqui estão algumas fotografias:







A auto-estrada faz-nos entrar num circuito rápido onde saímos de Lisboa, passamos pelo Alentejo, entramos no Algarve e não damos por nada ou por quase nada (afinal, fomos num bólide robusto, rápido e confortável). E quando chego finalmente a Armação vejo prédios, prédios e mais prédios, varandas e betão, construções de costas completamente voltadas para o Algarve mas de frente para um objectivo que julgam ser mais importante, o "Allgarve".



Contudo, e como se tem visto em alguns lugares, começa a haver alguma sensibilização para os percursos pedonais e espaços públicos com acesso a TODAS as pessoas. E fiquei muito contente quando vi que grande parte da estrada que atravessava Armação foi requalificada e transformada num percurso pedonal junto à praia.



Pelo meio houve um colchão insuflável que não se enchia sozinho e um ataque de mosquitos que deixou marcas em todos os que decidiram ficar a dar uns toques na praia até mais tarde.



Os dias estiveram com uma temperatura excelente, a água esteve fria mas suportável e todos os dias fiz caminhadas pela praia. Este "ensaio" de férias terminou com um banho bastante agradável! Deu para carregar baterias.



Algumas imagens: