Paris - Jour 8 - 10 de Março de 2011
O dia começou cedo e às nove da manhã estava eu à porta da Bibliothèque Sainte-Geneviève para a poder visitar mesmo antes de abrir ao público.
Projectada por Henri Labrouste, esta biblioteca é um dos poucos exemplos da arquitectura do ferro do século XIX, embora o exterior siga o estilo renascentista. No interior pode observar-se a estrutura abóbadada em ferro.
Como acordei mais cedo do que o normal, estava mesmo a precisar de um café (mas um café com um custo razoável). Logo à frente surgiu um MC Donalds, perfeito! Tomámos café e desenhei ao som do ruído do berbequim que consertava uma das cadeiras mesmo ao nosso lado.
Entretanto, voltámos a fazer uma pausa num dos numerosos jardins desta cidade e mais uma vez constatámos que as chaminés de evacuação de todas as casas são construídas da mesma forma.
O Centre national d'art et de culture Georges-Pompidou fundado em 1977 e projectado pelos arquitectos Renzo Piano e Richard Rogers.
O complexo inspirado na arquitetura industrial e nas novas tecnologias (Arquitetura high-tech) abrange museu, biblioteca, teatros e ateliers. A sua implantação configura a existência de um espaço público (a praça do Centro) para o qual as actividades internas se estendem.
Visitei o Jeu de Paume mas do lado de fora, aqui a cultura começa ao meio-dia.
Descansei e apanhei sol nas fantásticas cadeiras/espreguiçadeiras do Jardin des Tuileries.
Visitei o Musée de l'Orangerie numa versão low cost e à saída deparei-me com a versão em bronze da escultura Le Baiser de Rodin.
Na Bibliothèque nationale de France (Rue de Richelieu, de Henri Labrouste) visitei a sala oval. Infelizmente a biblioteca está em obras de recuperação e não pude visitar a excelente sala de leitura.
Atenção, aqui existe uma máquina onde o café é 0,35€. Outra descoberta foi uma casa de banho para casais.
Já me tinham falado da loja "Photo Cine" do M. Wu Dinh, que muitos acreditam ser um mito urbano. Ela existe mesmo! Fica na rua Goblins, onde dias antes vi 3 noctívagos bem animados. Quando lá cheguei nem quis acreditar. É um espaço mínimo, cheio de material fotográfico para todos os gostos e feitios, completamente empilhado. Não cabe lá uma gaiola de periquito. No meio daquele monte de material, parece impossível que se encontre lá o que quer que seja. Pedi à Sra Wu Dinh uma objectiva 28mm para Mount K (para a minha K1000) e ela disse logo que tinha uma da Sigma. Pedi-lhe para a ver (à objectiva). A senhora encosta uma pequena escada ao monte de objectivas, sobe alguns degraus e traz de lá a dita objectiva. Fiquei de boca aberta! O casal não só tem uma base de dados na cabeça, como consegue mapeá-la ao monte de "sucata" que ocupa a loja.
Até breve!
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2 comentários:
fotografar a boneca em todos os locais que visitas é uma boa ideia :)
Roubámos do filme "Amelie"!
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