Paris - Jour 6 - 8 de Março de 2011



Depois de mais um petit dejeuner reforçado, apanhei o metro até ao Departamento de Matemática da Universidade Diderot.
Desta vez levei apenas objectivas de 50mm, como prometido.



Os informáticos do departamento têm um ambiente descontraído no trabalho.



Passei pelos Les Frigos, mas estavam fechados.



A zona que visitei é recente (construida há seis anos, aproximadamente) e vi estilos bastante diferentes da construção que se vê no centro. Descobri entretanto que um dos edificios é do Aldric Beckmann e da Françoise N'thepe.



Visitei a Ecole Nationale Supérieure d'Architecture Paris-Val de Seine e adorei. A articulação entre um edifício industrial existente e as novas instalações está muito bem conseguida.
Assisti a uma aula no auditório (finalmente, arquitectura no ensino público para perceber que também há bom ensino privado).









Visitei a Biblioteca Nacional de França. Uma constante nos edifícios públicos, são os espaços exteriores para lazer e este não é excepção. Na enorme escadaria ou na plataforma de ingresso à biblioteca pode-se descansar, ler um livro, comer, observar o rio, etc.
O páteo interior com uma pequena floresta é estupendo. É um local perfeito para ler.







Atravessei a Passerelle Simone-de-Beauvoir, uma ponte reservada a peões e velocipedes, que atravessa o Sena. O modo ondulante como a ponte liga as duas margens a alturas distantes fez-me lembrar o movimento arquitectónico português do Paiolismo.



Na rive droite, passei pela Cinemateca Francesa(obra de Frank Gehry, autor do futuro Parque Mayer).



Regressei à rive gauche.



Vi a Fundação Cartier, que também usa uma parede transparente para criar um jardim privado, sem ruído e com iluminação natural (tal como no Museu du quais Branly). Percebe-se que o Jean Nouvel gosta deste conceito.



Fiz uma pausa para crepe de Nutella e apercebi-me que a fila para as Catacumbas era enorme.



Visitei um complexo de Herzog & de Meuron, na Rue des Suisses. Tem um pátio interior, com jardim.
Estranhei a localização de algo tão conceituado e também a parecença que tem com uma obra (arquitectos Aires Mateus) quase a terminar na Calçada do Galvão (arqui-plágio?).





Regressei a Saint Michel, onde comi mais uma Pizza Rustica. Valeu mesmo a pena, tendo em conta o desenrolar da noite.
Fui ao Pub St. Hilaire, onde conheci 2 barmen tugas (um deles conhecia a Ajuda), um belo chouriço e 4 tipos de cerveja diferentes.













O final de noite foi passado no melhor bar de Paris! Isso mesmo, refiro-me ao Chez Fernando! O dono é de Montalegre e faz questão de afirmar que os cornos são dele e não os dá a ninguém. 5 garrafas de vinho verde e muito presunto depois, deu para tudo. Perder iphones, recuperá-los, jogar às cartas, Jérôme, conhecer pessoas de Cantanhede espalhadas pelo mundo e arredores, ver as fotos das personagens que por lá passaram, enfim, foi memorável! Uma noite para não esquecer (mas só para quem ainda se lembrar do que aconteceu).









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