Depois de termos estado aqui, fomos até Moura.
A noite e o frio apareceram rápidamente e antes de chegarmos ao destino ainda tivemos coragem para sair do carro (mas por pouco tempo) e ver a Barragem do Alqueva.
A reserva já estava feita no Hotel de Moura. Deixámos o carro mesmo em frente ao hotel, pusemos as malas no quarto e antes de jantar, o descanso dos guerreiros (agora há um deles que exige descanso constante).
O jantar foi no restaurante "o Trilho" e assistimos à segunda parte do Benfica com muita ronha (a especialista estava lá).
No outro dia de manhã tomámos os pequeno-almoço continental e fomos conhecer os restantes espaços do hotel.
Saímos para conhecer a cidade. Era feriado, estava muito frio mas nem tudo estava fechado.
O café do pequeno-almoço do hotel era mau e deslavado por isso procurámos um café para tomar um pequeno-almoço alentejano. Certamente que não entrámos no café mais bonito da cidade.
O Jardim Doutor Santiago (mais um presságio que não o é!) está erigido sobre uma das muralhas da cidade e proporciona uma bela panorâmica dos campos em redor, com realce para o Vale de Brenhas.
À entrada deparamo-nos com o Estabelecimento Termal cuja actual feição remonta ao final do século XIX.
Lembram-se das bibliotecas itinerárias?
Passeámos pelas ruas estreitas, limpas e muito cuidadas, cheias de pequenas lojas e habitações com características muito particulares.
Esta não nos passou despercebida e pelos vistos não é só a nós. A senhora que passava percebeu o nosso interesse e disse: “Quem vê pela primeira vez acha graça, quem vive aqui está farto! Deviam era conhecer o dono dessa casa, veste-se de forma extravagante e não passa despercebido nos bailes".
Quando vimos este senhor identificámo-lo logo!
Gostámos de Moura, cidade acolhedora, cuidada e muito simpática!
Agora, rumo ao sul!
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