Na noite anterior tinhamos jantado cá e, pelo pouco que visitámos, achámos a cidade linda. Tão perto de onde estávamos e tão diferente!
O Algarve tem disto, grandes contrastes. Sem dúvida que esta cidade, onde o turismo ainda não destruiu a simplicidade e a essência do lugar, me agrada muitíssimo mais por isso mesmo! Não resistimos e antes de passarmos a fronteira decidimos parar para a conhecer melhor.
Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal, foi o homem responsável pela criação da cidade. Os edifícios foram construídos da mesma forma que os da Baixa Lisboeta, à base de peças pré-fabricadas que depois eram aplicadas no local, tornando a construção mais uniforme e célere.
A cidade desenvolvia-se numa malha urbana ortogonal perfeita, centrada na Praça Marquês de Pombal. Uma grande marginal percorria as várias centenas de metros que separavam o aglomerado urbano do rio Guadiana.
A nossa visita coincidiu com o dia de feira de antiguidades.
A praça central da cidade, tinha animação de Natal. Carroceis, rampas para escorregar com tapetes, comboios para os mais pequenos (e não só), coro infantil, bancas a vender artigos de Natal e produtos regionais.
E estava cheia de gente, o que eu adoro! Crianças e pais divertidos, famílias a passear, turistas nas compras, esplanadas cheias... e estávamos nós numa dessas esplanadas quando vimos uma cara muito parecida com alguém que conhecíamos. Pensámos, não... não deve ser... Mais tarde percebemos que era mesmo, quando encontrámos o marido num dos bancos da praça. Small World!
Adorámos Santo António dos Cavaleiros, desculpem Vila Real de Santo António!!
Daqui, partimos para Sevilha, uns a conduzir, outras a ronhar (mas não atravessámos de barco).
N.B: Atenção que os telemóveis mais astutos (fajutos?) conseguem roaming de uma operadora espanhola, ainda em Portugal.
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