... não foram pensadas para quem tem de levar um carrinho de uma bebé (imagino como será para cadeirantes)!
Sair do passeio para atravessar a rua para o lado oposto utilizando a passadeira. Não há rampas.
Passeios com esplanadas (aprovadas pela Câmara de Lisboa, suponho eu) e árvores, que ocupam toda a largura do passeio e o carrinho tem de sair para estrada para as contornar.
Andar pelo passeio e passar por entradas para parques de estacionamento. Não há rampas.
Contornar curvas de ruas pelos passeios. Há degraus (no mínimo) insólitos e a passagens demasiado estreitas.
Depois há condutores que são mais espertos que os restantes e estacionam no meio do passeio e nem se dignam a deixar espaço para a passagem de um carro de bebé. De novo, imagino um cadeirante!
Apesar de termos consciência das barreiras que a cidade de Lisboa tem, foi com o nascimento da pequena M. e com a utilização do carrinho, que percebemos o quanto elas dificultam a vida.
É uma pena! Mas não vai ser isso que nos vai impedir de reComeçar a passear pela cidade!
Ainda deu tempo de ver um jovem de bem pôr o seu cãozinho a verter na calçada!
Nem os obstáculos impediram um belo passeio pelo jardim da estrela (com lanche e música ao vivo) e ainda passámos pela Casa Fernando Pessoa.